O que é esquizofrenia: tudo tem um começo

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O caminho do diagnóstico de esquizofrenia

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Esquizofrenia x Medicamentos: Utilizando bem os recursos disponíveis

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Plantão Psicológico, já ouviu falar?

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Diferença entre Plantão Psicológico e Psicoterapia

hands holding brain with puzzle paper cutout world mental health day

Você conhece alguém que já lhe disse que procurar psicólogo é apenas para loucos? Ou ouviu de alguém próximo “não estou doido para ir ao psicólogo”. Muito provavelmente que sim, pois a ideia de que apenas loucos e pessoas com algum distúrbio mental procuram psicólogos, ainda é muito presente na nossa sociedade. Apesar de já termos evoluído muito nessa questão, ainda precisamos quebrar muitos preconceitos e barreiras, pois esses tipos de comentários atrapalham a busca por ajuda e consequentemente impedem que o sujeito evolua em suas dores e problemáticas.

 

Caso você ainda tenha dúvidas quanto a isso, buscar ajuda psicológica em momentos de sofrimento, dor ou qualquer que seja o motivo, não significa que você é ou está ficando louco. E também não significa que você é fraco e que não consegue lidar com seus problemas. Procurar ajuda psicológica vai ajudá-lo a se posicionar frente os seus problemas e questões psicológicas, para assim encontrar o melhor caminho a seguir.

 

O Plantão Psicológico

Algumas particularidades diferem o atendimento de plantão psicológico qual o foco é atender o indivíduo no momento em que surge a necessidade, da terapia comum que tem por objetivo algo mais profundo e de maior duração.

O Plantão Psicológico, é mais pontual, geralmente realizado em até 4 atendimentos, e tem como foco o acolhimento, aconselhamento psicológico e através da escuta, oferecer a quem busca ajuda, um ambiente seguro para que todas as questões emergentes sejam abordadas, trabalhadas e direcionadas de acordo com cada necessidade.

 

E se eu não tiver o que falar?

 

Outra grande problemática que ouvimos das pessoas, é o “medo” ou “insegurança” de não saber ao certo como funciona o atendimento, ou não saber o que falar. Estou aqui para dizer que tudo vai ficar bem.

No primeiro atendimento, o profissional que acolherá você, estará munido de receptividade e conduzirá o atendimento da melhor forma possível. Fará perguntas simples, como o seu nome, com quem e onde você mora, com o que trabalha. Dessa forma, um diálogo se inicia e quando perceber, estará se sentindo seguro para falar sobre você e o que o levou a procurar ajuda.

 

O mais importante é você se entregar e não se calar frente aos seus problemas. Seja verdadeiro com você mesmo e permita que juntos vocês encontrem o caminho certo a percorrer.
Fale o que sentir vontade, e tenha certeza que não haverá julgamentos da parte do psicólogo. Fale sobre suas dores e sentimentos, e com certeza ao final da sessão sentirá a diferença e verá que valeu a pena.

Nas sessões seguintes, serão abordados os temas que o levaram a procurar ajuda, devolução do profissional frente a problemática, realizado os direcionamentos e encaminhamentos necessários.

 

Um forte abraço.

Thais Pereira – CRP 06/161358

A cura através da fala

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Você já parou para pensar o quanto ressignifica você falar tudo aquilo que está guardado e o quanto você adoece quando guarda tudo?

Dentro de todas as vertentes da psicologia, é sabido que nós podemos nos curar pela fala, sim. As vezes a gente se cala, mas não significa que não sentimos, muito pelo contrário, porque aquilo que não é falado, é atuado e pode trazer muitas consequências para sua saúde, como por exemplo as doenças psicossomáticas.

Doenças psicossomáticas são desordens emocionais ou psiquiátricas que podem afetar o funcionamento dos órgãos do corpo e evoluir para graves doenças. Toda mágoa, rancor e palavras que não foram ditas podem ter um desdobramento grave para sua saúde.

Então será que deveríamos falar mais e calar menos? A resposta é SIM.

O calar adoece, o calar machuca, porque não nos ouvimos, e dessa forma, não ressignificamos o que estamos sentindo, porque não colocamos limites. Simplesmente engolimos toda dor, engolimos toda mentira e criamos uma nova realidade em cima de uma fantasia, que nem sempre é atuada.

O que você não está falando, que está te corroendo por dentro?

Será que falar, mesmo que seja para você mesmo, em voz alta em frente ao espelho olhando dentro dos seus olhos, não vai te curar? Criar novos significados? Será que não é o começo do caminho?
O falar com TODA certeza é o começo para você se curar.

Lembre-se, você é o protagonista da sua vida e apenas você pode decidir como vive-la.

 

Um forte abraço.

Thais Pereira – CRP 06/161358

Esquizofrenia: a ciência pode ajudar a entender os sintomas

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As pessoas achavam que pessoas ouviam vozes que não existiam e rotulavam isso de “loucura”. Pesquisas utilizando técnicas que permitem observar o cérebro em funcionamento (ressonância magnética funcional) mostram que, quando uma pessoa tem uma alucinação auditiva, existe uma alteração nos padrões de funcionamento do cérebro e, por isso, quem ouve as vozes percebe como estímulos reais.

A dificuldade do portador de esquizofrenia está em perceber que as vozes não são geradas no meio ambiente, mas no cérebro que ocorre ativação das áreas cerebrais ligadas a audição e a linguagem.

 

O delírio que é um outro sintoma característico da doença, se caracteriza por uma ideia pouco provável, mas que para pessoa se constitui em uma certeza absoluta e se torna o centro da vida.

 

Até pouco tempo, não se sabia por que as pessoas tinham delírios, com o surgimento de técnicas especiais de imagem, tornou-se possível investigar alguns neurotransmissores no cérebro. As pesquisas mostraram que portadores de esquizofrenia apresentam um aumento de dopamina cerebral quando estão apresentando sintomas como delírio. A dopamina é um neurotransmissor que tem a função de determinar a importância que damos as coisas que percebemos e pensamos, processo chamado de “saliência”. Portanto, o aumento da função da dopamina leva uma atribuição de importância exagerada as ideias que são pouco prováveis de existir.

 

Apesar desses exames não serem utilizados na prática clínica, eles contribuem muito para um conhecimento mais aprofundado da doença e no desenvolvimento de medicações mais eficientes.

Forte abraço,

Gleize Fonseca – CRP 06/112812

Referência:

ASSIS, Jorge Cândido de; BRESSAN, Rodrigo Affonseca; VILLARES, Cecilia Cruz. Conversando sobre a esquizofrenia. São Paulo: Segmento Forma, 2008.

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