Primeiramente, é importante destacar que o estresse pode ser revertido se ainda a pessoa não desenvolveu doenças graves. Doenças que são desencadeadas por estresse excessivo ou por muitos eventos estressantes, mesmo que pequenos, mas de maneira constante.
O tratamento deve ser feito pelo médico que ajudará na doença física (enfarto, ulcera gástrica, doenças de pele, etc.) e um psicólogo especializado para questões emocionais. Vale ressaltar que sempre o tratamento deve ser realizado com os profissionais ao mesmo tempo, visto que se tratamento da doença não for feito juntamente com a psicoterapia, ele não será eficaz por muito tempo. Assim como se cuidar somente da parte emocional e não fizer o tratamento de um problema físico já existente não será suficiente.
Para isso é preciso saber o que gerar o estresse, que chamamos de estressor. Nem sempre o que estressa um indivíduo não gera o estresse em outra pessoa.
Podemos dividir as fontes estressoras em externa e interna. As fontes externas estão ligadas as que estão fora do organismo como: profissão, falta de dinheiro, perdas, falecimentos, separação, entre outros. Podemos dizer que tudo que exige uma maior adaptação, podendo inclusive ser positivo como algo que trouxe bastante felicidade. Os estressores externos são mais fáceis de serem identificados e eliminados.
Já os estressores internos estão relacionados ao modo de agir, ser, crenças e valores. São mais comuns, está dentro da pessoa, muitas vezes escondido, o que fica mais difícil uma avaliação. Em alguns casos nem mesmo o próprio indivíduo consegue perceber que sua forma de agir, pensar e analisar o mundo pode estar criando o estresse.
Um dos pontos importantes é observar e aprender lidar, ou conseguir eliminar as principais fontes de estresse que estejam no dia a dia.
Forte abraço,
Gleize Fonseca – CRP 06/112812
Referência:
LIPP, Marilda (org.). O stress está dentro de você. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2000.